terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A Origem


A Origem

Olha que conversa gostosa..

Anônimo, disse...

Quem poderia te julgar rapaz, simplesmente pela sua ambição ou pelo seu trabalho, vejo que vc é um cara inteligente, que mais ou menos sabe o quer da vida, tambem vejo que vc tem coragem pq como vc mesmo diz não é facil fazer sexo com uma pessoa que só se conhece o timbre da voz, confesso que eu não conseguiria, porém as vezes sinto em suas palavras que vc zombra das coisas de Deus e isso não é bom, obs. "apenas sinto não tenho certeza", o que é certo é certo e o que é errado é errado, não sou certo, eu sou errado mas não ensino que as coisas erradas são certas, isso não é inteligente isso é perigoso.
As pessoas vivem de erros e acertos e não podem ser julgadas umas pelas outras por isso, pois todos erram menos ou mais, mas todos erram, seu trabalho é fruto de uma ambição sua e isto é errado, mas foi vc que escolheu, mas como vc mesmo diz não vai ser pra sempre, espero que vc tenha novas oportunidades e que consiga seus objetivos, porém cuidado com as palavras, palavras são perigosas e podem induzir pessoas fracas a muitas coisas, erar sozinho é uma coisa, conduzir pessoas a erros é outra, vejo que vc se preocupa com o que as pessoas pensam, te digo, não acho nada de vc nem do seu trabalho, viva do jeito que vc quizer, porém apesar de ser duro e triste a pessoa não ter, falo de dinheiro, isto não é tudo, felicidade é um estagio mental e nada mais, pois tem pessoas que tem grana, são lindas e perfeitas e são tristes, já outras são pobres e feias e são felizes, tem gente cego que é feliz, tem gente sem as pernas ou braços e é feliz, então o que determina a felicidade não são coisas físicas e materias e sim a nossa mente e a forma como se enxerga a vida.

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Gabriel Ferrari, disse...

Olá. Respondendo ao comentário acima, não amigo, não quis zombar de nada. Apenas sou sincero em expressar minhas opiniões. Se elas vierem a incomodar alguma forma de pensamento ou religião, sinto muito.

Eu sou ateu, então para mim não vejo problema em ser sincero em certos assuntos. Assim como todo religioso tem o direito de expressar suas ideias e dogmas, eu tenho direito de expressar a minha. Não tento induzir ninguém de nada.

Mas também não pense que a sua verdade é a verdade do outro. Você tem uma opinião, somente isso, você não retêm verdade alguma. Nenhum de nós a sabemos, ainda. Mas prefiro a lei da razão, do que da superstição.

Obrigado por comentar e expor sua visão, um grande abraço.  
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Anônimo, disse...

Oh gabriel não quero tornar isso tudo em uma discursão atoa, pq de um certo modo te admiro cara, se não, não estaria aqui perdendo o meu tempo, mas sinceramente falando, pensei que vc fosse um cara mais inteligente, de verdade pensei isso, mas vejo que vc é mais leigo do que se imagina, cara ninguem é dono da verdade, a verdade existe por si só, e nada podemos contra ela, é como o ar que vc respira, simplesmente existe, não sou religioso, ainda não, mas negar a existencia de Deus não muda nada, Deus não precisa nem de mim e nem de vc, Ele simplesmente existe, quer vc acredite ou não, é como Eu aqui escrevendo isso vc não me conhece e também não sabe que existo, mas eu simplesmente existo, não quero provar nada para vc, acredite no que vc quizer, a vida é sua, as escolhas são suas, porém te digo uma coisa se o que vc faz fosse algo normal, vc mostraria o rosto, independente do que os outros iam achar, vc se esconde pq sabe que o que vc faz não é certo, pois se fosse vc não pensaria em abandonar em breve, pq o lucro é bom e pq sair? mas como disse antes, e o que é certo nesta vida né?, quem nunca errou ou quem nunca vai errar, Eu mesmo acabei de errar, não faz nem 30 minutos, trai minha esposa com outra mulher, o que nos diferencia? acho que nada neste quesito, erramos do mesmo jeito, erros são erros, porém cara esse lance de ateu não tá com nada, é preciso rever seus conceitos, pensa bem tudo tem sentido nesta vida e nada acontece atoa, nada anda sozinho, como um ser humano tão perfeito e sublime, de um cérebro estraordinario, que encanta até o mais ateu dos cientistas pode ter nascido sozinho, como isso pode ter ocorrido, tá na cara que alguem criou, é só ter um pouco de mente pra entender isso, ou talvez vc procura se esconder por trás deste ateísmo seu.
Ser super inteligente é uma coisa, ter sabedoria é outra, quem é sabio sabe viver e tambem sabe entender, tanto ele proprio como tambem os outros.
A frase mais perfeita que vc já escreveu aqui foi a "Sexo é um momento, e prazer é uma sensação, e isto não muda quem vc é e de quem vc gosta", esta frase me fez escrever e passar a ler de vez em quando o seu blog, muito bem pensado cara, muito bem mesmo, mesmo que alguem discorde, esta é a grande verdade neste caso, pense bem, verdade são coisas como esta, mesmo que alguem discorde, ainda continua sendo verdade.
Um abraço cara pra vc.

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Gabriel Ferrari, disse...

Cara, relaxe, não estamos tendo uma discussão, pode falar o que quiser, sinta-se a vontade amigo, sua opinião é muito bem vinda.

Mas foi como eu disse, você tem direito de ter a sua verdade, e eu tenho a minha. O que não acho interessante aos religiosos é tentarem impor de qualquer jeito a sua verdade para as pessoas. Tomando como palavras sábias conhecidas, alguém disse que tenho direito ao livre arbítrio, então onde está esse direito?

Se você quer crer em alguma coisa, ninguém vai te impedir. Você tem o direito de escolher o que fazer da sua vida, como vai respirar, andar, falar, amar, pensar, agir, e crer. Creia no que quiser, tenha a maior fé do mundo no que quiser. Mas não imponha isso como verdade para as outras pessoas. Não queira dizer que eu estou errado na minha falta de crença no que você crê.

Eu tenho todo o direito de crer ou não no que eu quiser. Eu creio em muita coisa, sim. Mas creio do meu jeito, em coisas que eu acredito. Tenho fé, muita fé, mas em mim e na minha vontade. E nas coisas que eu acredito. Me sinto infinitamente feliz e satisfeito em pensar desse jeito, em ser livre. Eu escolho o meu caminho. Eu governo as minhas leis. E eu escolho enxergar as coisas, em querer saber como elas funcionam, em ir fundo na raiz de cada questão. Não me contento com uma simples explicação. Não me contento com um simples "acredite e pronto". Em um simples "foi assim e pronto".

Gosto de estudar a criação das coisas, do mundo e de nós seres humanos. Pode haver um deus, sim, algo que tenha criado as leis universais. Mas negar a evolução humana e do universo é estupidez nos dias de hoje.

Negar que o universo evoluiu lentamente nesses bilhões de anos é negar a inteligência humana que seu deus, ou algo, nos proporcionou. Nós seres humanos não viemos do acaso. Não viemos de um simples "E fez-se a luz". Evoluímos de uma espécie animal através de uma série de seleções naturais. Mutações celulares. Evolução.

Nós, seres humanos perfeitos e sublimes evoluímos até o topo da cadeia alimentar. Alguma espécie sempre acaba fazendo isso. Em qualquer bioesfera uma espécie se tornará mais eficiente que as outras. Desenvolvemos cultura, sociedade e crença. Evoluímos tanto, que sentimos necessidade de responder a perguntas universais. No começo, a crença fez esse trabalho. Mas as perguntas continuaram vindo. As respostas não eram suficientes. Evoluímos mais e encontramos na ciência, a consciência de que as coisas não eram como imaginávamos. Agora as respostas estão vindo mais fácil.

Como nós seres humanos nascemos? Basta abrir um livro de biologia de escola e encontrará as respostas. Ou você faltou essa aula? Na mesma internet que encontrou o meu blog, pode pesquisar mais respostas também. Se você é um daqueles que se contenta com 5% da sua capacidade cerebral, tudo bem, você tem o direito. Assim como tem direito de crer no que quiser.

Mas eu não me contento. Eu não quero trair a evolução. Não quero lutar contra o fluxo universal. Não quero parar no tempo.

E se o seu deus existir, então o meu também existirá.

Um grande abraço, e fico feliz que pudemos ter essa conversa.

Gabriel Ferrari. (Classe dispensada.)

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(Comentários no texto “Uma Ferrari incomoda muita gente”)

Sei que estou em falta com os textos sobre aquele assunto pecaminoso que adoramos, mas eles virão, aguardem. Enquanto isso vale a pena espiar o nosso Big Brother Ferrari. As pérolas que rendem amores e paixões, não é mesmo Manuquinha? Acho que amanhã tem texto novo e novidades, um abraço.

Gabriel Ferrari.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Como pode?


Como pode?

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"Anônimo disse...
    
    é viadinho mesmo. voce diz ser étero, mas sai com homem, e tem namorada, ser for namorada mesmo, como pode ser étero se sai com homem e mulher, porque não assume que é bi, viado enrustido vou te ligar e quero ver"

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Ai deus, até onde vai a desinformação desse povo. Quantas vezes terei que repetir. Mas, até que tá interessante esse negócio de esclarecer alguns comentários.

Amigo desinformado, não sei se conhece muito bem esse mundo envolvendo o meu trabalho, garoto de programa. Se não conhece, vou te ajudar a entender.

Se um jovem, garoto de programa, hetero ou não, quiser trabalhar nesse meio somente atendendo a mulheres, por mais interessante que ele seja, ELE VAI PASSAR FOME. Não tem jeito, não adianta ele insistir, se ele decidiu arriscar e ter coragem de trabalhar nisso, tem que entender e aceitar como as coisas funcionam.

NÃO EXISTE, INFELIZMENTE, POSSIBILIDADE DE SOBREVIVER NESTE RAMO SOMENTE ATENDENDO A MULHERES.

Infelizmente. Pelo menos para mim, que sou hetero sim, e não tenho porque esconder isso e, aliás, nunca escondi isso aqui no blog. E eu só atendo homens no meu trabalho (Atendo mulheres e casais também, claro), através do meu trabalho. Fora dele sou outra pessoa.

Ai você me pergunta: Mas porque não tem como, Gabriel?

Porque ainda as mulheres tem medo, tem vergonha, tem receio de procurar estes serviços. Pelo menos a grande maioria. Elas até querem, muitas querem, você mesmas podem confirmar.

Quantas vezes olharam aquelas fotos e tiveram vontade de experimentar? Quantas vezes sentiram curiosidade, desejo, tesão, insatisfação, ou a simples vontade de saciar a fome sexual que existe dentro de si? Com uma pessoa bonita, sem precisar se envolver. Muitas já pensaram nisso.

Mas as mulheres ainda sentem dificuldade de ter coragem em procurar um desconhecido para ter uma relação sexual. As mulheres funcionam de forma diferente do homem. Geralmente elas precisam se envolver com o outro para se abrir. Tem que ter um clima, uma confiança, e a ideia de fazer isso tudo com um estranho ainda não se tornou uma coisa confortável para algumas.

Por isso, a quantidade de mulheres que procuram um garoto de programa, ainda é bem inferior a quantidade de homens. Então todos nós, garotos de programa, trabalhamos atendendo a todo mundo.

Confesso, que com blog e todas as coisas que escrevo, com a segurança que passo, com a clareza na forma que explico como tudo funciona, consegui e consigo uma procura maior da parte de mulheres e casais. Justamente por causa do blog. Elas se sentem mais seguras e interessadas quando passam a saber onde vão pisar.

Eu decidi trabalhar nisso porque queria ganhar dinheiro. Não pouco, não ia passar por tudo isso para ganhar pouco. Então precisei me desprender de preconceitos e conceitos e entender que isto é apenas um trabalho. Onde o meu corpo e as minhas ações ali, naqueles momentos, fazem parte de uma finalidade. Satisfazer fantasias, sexuais ou não, e desejos de outras pessoas. E eu consigo fazer isso.

Consigo me dividir e dar atenção aos outros. Trato isso de forma muito simples e madura. Nada disso quer dizer que vá mudar minha sexualidade, que vá mexer com minha cabeça, que pra fazer isso eu tenho que gostar disso. Não. Eu sinto prazer em satisfazer os meus clientes e ponto. Além de eu conhecer muito bem o meu corpo e saber como fazer ele funcionar em diversas situações diferentes.

Continuo sendo eu mesmo, sempre, hetero, homem, com o mesmo caráter, a mesma inteligência, o mesmo jeito de ser.

Acho que as pessoas deveriam entender que é possível conviver com essas coisas. Deveriam lembrar que as garotas de programa também atendem outras mulheres. Que elas também continuam gostando de homens. Que elas também têm namorados. Que outros garotos de programa também permanecem heteros, com suas namoradas, mulheres, filhos e vida normal. Temos direito a ter tudo isso.

Eu mesmo sei de casos onde o marido, vai levar a mulher garota de programa para o motel, e buscar depois. O colega Marcelinho, também do site eliteboy, também tem namorada. Outros tantos lá também têm seus relacionamentos. Vocês puderam ver na matéria do Rede Bahia Revista na parte “Mídia” aqui do blog, que tem um casal que também faz parte do site. Isso é e sempre foi normal, sempre aconteceu.

Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Minha sexualidade, não tem nada a ver com o meu trabalho. Uma coisa não influencia a outra. Uma coisa não atrapalha a outra. Mesmo assim faço o meu trabalho muito bem, de forma sincera e bem gostosa, se é que me entendem. Quem já experimentou, sabe muito bem.

Então se informe primeiro, tente ser um pouco mais antenado e menos cabeça dura. E me ligue mesmo, além de adorar e sair satisfeito, você vai olhar na minha cara e ver que estou sendo sincero.

Se tiverem alguma dúvida, falem diretamente comigo. É só mandar um email ou me ligar:

gabriel.ferrari2011@hotmail.com

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Ps.: Não, não estou chateado, relaxem. Apenas estou vendo que rende uns bons textos esse lance de responder a alguns comentários. É meio que uma conversa com vocês, não é mesmo. Um grande abraço.

Manuca, manda o Blue chupar de novo vai, rsrsrs..

Gabriel Ferrari.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Vá sentar num Rexona..

 Vá sentar num Rexona..


“Voce é tão viadinho e cai em contradição com que escreve; logo no começo diz que ia atender uma mulher[ela] depois disse que era um velho.
Mendiroso, viado enrustido tem mais é que se fuder.....obs; vai estudar, seu tempo de gp gay ja passou, o que voce conseguiu com essa vida de prostituto invista em uma profissão e dê orgulho a sua família, aliás , se diz tão homem, então porque não mostra sua cara na mídia?, assim fica mais fácil se fuder de vez.”

Anônimo (Comentário no blog)

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Ai, ai, é o que tem pra hoje. Eu não sei o que acontece na mente das pessoas, juro. E olha que adoro dar uma de psicólogo, até sou bom nisso. Mas tem certas pessoas que funcionam de maneira muito complicada. Eu não sei, talvez seja a educação que tiveram, a família, o buraco de onde vieram, o que comem no almoço, se ficam cheirando a merda que cagam na privada todo dia, ou se é falta de fazer todas essas coisas.

Muita gente deve saber o que já rolou aqui nesse blog. Discussões e mais discussões sobre isso ou aquilo. Sobre certo e errado. Sobre eu ir pro céu, ou ir conhecer o capeta. Já me julgaram. Já me apoiaram. Já se indignaram. Já tentaram dizer meu nome verdadeiro, mesmo eu tendo revelado depois que era Peter Parker. Já me excomungaram, essa eu até gostei, he he. Já tentaram de tudo, prata, alho, água benta, e nada adiantou. Eu ainda estou aqui. E a ignorância dessas poucas pessoas ainda está lá.

Eu não sei o que passa pela cabeça dessa gente quando entra aqui. Pra que você, cão do inferno, digite a porra do endereço do meu blog e venha visitar, significa que algum interesse você tem. E digo logo que deve ser algum interesse bem peculiar, tipo 22 centímetros, cabeça vermelha, vocês sabem. Porque entrar aqui pra ler e curtir um texto legal e tal, eu duvido. Porque você é burro, e burros não querem ler. Querem é ver o pintão balançando.

Ok. Você pode entrar na nossa casa, sim. Pode vir aqui, passear, lamber as fotos, anotar meu número, passar meia hora olhando pro meu saco, essas coisas. Isso tá liberado. Mas por favor, por tudo o que é mais sagrado... Não leia. Sério. Leia não, pô. Não precisa você perder seu tempo juntando as letrinhas, você não vai entender mesmo. Não leia esta merda, porque você não vai entender nada escrito aqui. A não ser somente, somente, somente, somente, na sua mente, somente, somente aquilo que VOCÊ quer enxergar. 

E eu sinceramente, do fundo do meu coração generoso, eu não quero saber o que você enxergou. Não quero. Sério. Porque eu não vou sentir raiva, não. Raiva eu sinto quando minha namorada tenta me arrastar pra show de pagode, ai eu sinto raiva. Quando você amiguinho, gasta seu tempo lendo, e dizendo o que achou, eu sinto pena. Mas né pena de galinha, não. É pena de pavão, daquelas beeem grandonas.

Sinto pena do tempo que você perdeu vindo aqui. Sinto pena do esforço que seus neurônios devem fazer quando você tenta respirar e andar ao mesmo tempo. Tenho pena da professora que ensinou você a ler. Tenho pena. Tenho pena porque você ainda não aprendeu a matar o chefão e passar de fase. Você ainda não evoluiu.

Coloca uma coisa na sua cabeça, amiguinho ou amiguinha: 
VOCÊ NÃO COMPREENDE O QUE EU ESCREVO! Repetindo, Vê com Ô, VO. Cê com É, CE. VOCÊ, chapeuzinho no “e”... Ahh, vai tomar no.. Vai sentar num Rexona, e pare de encher meu saco..

Eu repito sempre aqui no blog. Não perca seu tempo vindo aqui. Não leia os meus textos, eu não quero. Se você não vai entender, e vai querer abrir a boca, não, eu não quero. Se você tem sua opinião, e quer expressá-la, criticando ou não, beleza, pode mandar. Isso pode.

Você também não precisa comentar. Até porque os seus comentários não serão publicados. Por quê? Porque eu sou mau, pronto. E porque você não precisa ofender a inteligência e compreensão das outras pessoas que visitam este blog. Elas não precisam ficar indignadas também. Eu sou forte, paciente, eu aguento. Faço Ioga, viro budista, fumo um tchuris, sei lá, mas sobrevivo a você.

Então não precisa vir aqui. Vá ver outro blog, dá um pulo no site do eliteboy, tem tanto pinto lá, você vai ser divertir. Deixe-nos aqui, quietinhos, debatendo sobre o choro de , sobre a importância das Mitocôndrias, sobre um monte de coisa chata que certamente você não vai gostar. Promete pra mim?

Bom, agora já que eu demonstrei sua capacidade argumentativa no seu comentário ali em cima. Acho que tenho o direito a réplica.

Primeiro. Não, eu não caí em contradição. Você que não entendeu que primeiramente me referi ao cliente com uma “pessoa”, sendo assim, nesse caso eu posso usar o gênero feminino para denominar a palavra “pessoa”. Hum, fui complicado demais pra você? Será que eu preciso estudar mais, como diz? Talvez, talvez eu precise estudar tanto quanto você, pra não ser mais um “menDiroso”.

Sim, eu estou investindo numa profissão futura, você está participando dela. Estou praticando agora mesmo. Não entendeu? Bem, espero que no futuro quando você for ler outra frase minha, eu esteja ganhando para isso.

Mostrar a cara na mídia? E o meu charme, onde fica? Não quero ser famoso, só quero contar histórias interessantes para pessoas interessantes. E se você quer tanto ver meu rostinho de Rodrigo Faro, é só me ligar e marcar uma hora, (71) 9302-2506. Liga, mata essa vontade ai, deixe de desdenhar tanto que eu sei que você quer comprar.

E quanto a sua insistência em dar adjetivos para mim tão fofinhos como viadinho, mendiroso, viado enrustido, gp gay, eu agradeço. Obrigado. Pelo menos você não me chamou de “você”. Mas esses adjetivos não combinam muito comigo, sabe, minha namorada acha tão bobo quando alguém pensa isso. Não tenho nada contra a diversidade “cultural”, adoro a liberdade do mundo. Mas eu sou muito tradicional, sabe, sou careta. Quero casar, ter filhos, levar minha namorada ao cinema, essas coisas. Então por mais que você queira, vou ficar te devendo essa. Sou hetero. 

Talvez em outra vida eu volte mulher, tipo uma puta espacial com sabre de luz, rsrsrs, mas nessa não, não tem nada melhor do que uma buceta apertadinha.

Tanto ódio assim fica parecendo que você tem inveja. E se você tem inveja então você deve ser que nem eu, um colega, um Gp, um prostituto. Um colega de site, talvez. Ai você tá sem muitos clientes, a culpa é do Gabriel, você vem aqui me difamar e tal, cheio de sangue no olho, achando que vai arrasar, e quando chega aqui fica com mais raiva ainda. Vê pessoas interessantes e espertas, conversando e se deliciando com a simplicidade da vida, com a possibilidade de aproveitar e olhar fantasias acontecerem. 

E acho que você tá precisando disso, realizar a sua fantasia. Mas por favor, realize sua fantasia, mas beeeem longe daqui...

Gabriel Ferrari.  “Eu já falei, mas a pessoa tá no cutuque, tá no cutuque.. Eu heimm..”

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domingo, 27 de novembro de 2011

Bonanza


Bonanza

Toda tempestade, tem seus momentos de calmaria.

E nos momentos mais tranquilos, a gente lembra como tudo começou. E um dos primeiros textos aqui no blog, também foi um dos mais comentados. Foi elogiado, foi engraçado, foi nojento, foi rico em detalhes, e foi lembrado. Eu preciso de foco. Preciso parar de girar para continuar fazendo isso. Sabe quando a gente tem medo de carregar o mundo nas costas?

Pois bem. Então vamos lembrar um pouquinho das raízes, já que aposto que muitas pessoas não devem ter lido. Eu gosto muito. Rio sempre que me lembro de cada coisa engraçada que já passei. E se já não conhecem, divirtam-se.

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127 anos..

Sim, eu sabia que era uma roubada, mas eu sou teimoso. E lá ia eu me fuder pela primeira vez. E olha que foi a primeira vez que tive nojo nessa aventura de profissão que escolhi. Não tenho distinção com os meus clientes. Atendo todo mundo, desde que não seja menor de idade, louco, ou tenha fugido de um asilo. Mas nesse dia eu esqueci a regra do asilo.

O endereço era no Rio Vermelho, próximo ao Bingo. Era meia noite, não costumo atender ninguém esse horário, mas fui porque o “salário” me agradou. E se eu não atendesse essa pessoa ela ia ter um infarto, literalmente, de tanto que me ligava.

Era uma casa. Na verdade um daqueles sobrados de dois andares, muito simpático por sinal, mas só. Retornei a chamada no celular e a voz do velho respondeu. Segundos depois ele vinha abrir o portão de ferro, e ali eu já vi que ia ser uma daquelas noites em que eu não devia ter saído de casa. Sou profissional, encaro qualquer parada, mas aquele velho parecia ter saído de um daqueles filmes de zumbi do George Romero. Ele dava passos curtos, arrastava os chinelos no chão. Pernas um pouco inchadas, algum reumatismo já morava ali. Alguns fios de cabelo balançavam solitários naquela careca enrugada, e um óculos de grau estava pendurado no nariz. O cheiro do cigarro chegou primeiro do que ele ao portão. Mas o mais “acolhedor” era a respiração dele. Respirava forçadamente e fungava o nariz todas as vezes. Devia ser daquelas pessoas que fumavam “50” maços de cigarro por dia. O vôvô acabava de ganhar o posto de pessoa mais asquerosa que já tinha encontrado, e graças a deus eu conto nos dedos de uma mão quantas eu já encontrei nessa vida. Ele em si, não era tão assustador, mas era o conjunto que fazia ele ser o vilão do meu filme de terror.

Entramos então, ele disse que aquela não era sua casa, que era um sobrado que ele iria alugar em breve. Ele tinha acabado de chegar também e quando passávamos pela porta da frente, me disse que não havia ligado o quadro de luz, pois o apartamento do térreo, nosso “ninho de amor”, estava em obras.

Não sei se agradeci aos céus naquela hora por não haver luz ou se amaldiçoava a hora em que havia atendido a chamada daquele velho que parecia ter 127 anos, mas a falta de luz me deixava mais tranqüilo. O velho não enxergava um palmo diante do nariz e eu tinha que iluminar o lugar com meu celular. Sim, o lugar estava em obras. Não havia muitos móveis e o chão estava com os azulejos todos em pedaços. Aquilo tinha cheiro de ambiente fechado, de pó das paredes lixadas e do cemitério de A volta dos Mortos Vivos. Horripilante. Um nojo. Tentei ligar algumas luzes, mas realmente nada acendeu. Encontramos o quarto onde eu iria pagar meus pecados. Uma cama de casal, lençóis e um guarda-roupa grande, marrom e velho. Tudo escuro. Só meu celular iluminava o lugar. Bem que podia acabar a bateria naquele instante. Perguntei onde era o banheiro enquanto o velho se ajeitava na cama.

Antes de milagrosamente encontrar o banheiro, tratei de percorrer todos os quartos, cozinha e corredores com a luz do celular. Tudo seguro, só restos de coisas. Até embaixo da cama do velho, olhei. No banheiro, também em obras, fui urinar. Estava apertado, celular na boca iluminando o jato do mijo. Terminei e fui até a pia na intenção de lavar as mãos. Mas ao apontar a luz do celular pro ralo da pia, três baratas gordas e macabras descansavam ali. E quem me conhece sabe o quanto "adoro" baratas, e vai me perdoar por ter desistido de lavar as mãos.

Sim, podia ficar pior. Eu tinha que comer o velho, era minha missão naquele filme. E ainda bem que tínhamos combinado só aquilo. Nada de liberdades, romantismo ou preliminares. Tirei a roupa e fiquei só de meias. Claro, eu não ia pisar descalço naquela cama e chão poeirento. Cadáveres de baratas adornavam os cantos do quarto e quando iluminei a cama, uma camisinha usada repousava perto do travesseiro. Naquele momento percebi na penumbra outros preservativos espalhados no chão do quarto. Não bom Deus, eu não deveria estar naquele lugar. Eu, acostumado a motéis caros, coberturas no Itaigara, aos bangalôs luxuosos do Hotel Pestana, estava ali, tirando camisinha usada da cama com a sola do sapato. Não, eu não deveria estar ali.

O velho ficou de quatro, uma bunda magra e peluda apontava para o teto. Ainda bem, pois daquele jeito eu mal triscaria nele. Pus a camisinha, me benzi disfarçadamente e fui. Ali começou uma viagem astral. Enquanto o velho fungava e gemia com a cara enterrada no travesseiro, eu estava em Urano, no Havaí, Fernando de Noronha, ou qualquer lugar bem distante dali. Queria ver algum puritano dizendo que ganho a vida “fácil” nessa hora. Foram dez minutos de meditação Budista até o velho gozar. Fingi um orgasmo segundos depois, temendo que aquela cena tivesse que continuar. Ali confesso que ganhei um Oscar. Nunca precisei fingir um, mas pra tudo tem uma primeira vez.

Sai da cama e fui andando até a cozinha. Que cena. Eu, nu, de meias e um celular-lanterna na mão. Cada vez que a luzinha do celular desligava era como se o Freddy ou o Jason fossem pular da escuridão. Na cozinha lavei o rosto e a virilha, único lugar onde aquilo tinha encostado em mim. Voltei ao quarto e enquanto vestia a roupa o velho falava que ia me ligar de novo, que ia me chamar sempre. Eu apenas assentia com a cabeça e dava aquele meu sorrisinho simpático de sempre. O número dele tá aqui salvo no celular. Sabe quando vou atender ele de novo? É, vocês entenderam. Me despedi do cliente no portão e rezei pra encontrar um taxi o mais rápido possível.

Entendam, normalmente não tenho essas surpresas. Todos os clientes que atendo são pessoas normais, agradáveis, e nunca tive situações desse tipo. E agradeço a todos por me ajudarem a construir meu futuro. Mas às vezes acontecem essas coisas, que olhando agora, interpreto como engraçadas experiências.

Mas quando cheguei em casa naquele dia, passei uma hora no banho, gastei um sabonete inteirinho, e minhas meias foram pro lixo sem pensar duas vezes, rsrsrs..

Gabriel Ferrari. (12 de Abril de 2011)

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Ps.: Não tenho nenhum problema com a idade de ninguém, mas sim com o descaso e descuido para consigo mesmo e com os lugares e o modo como vivem.

Gabriel Ferrari.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Saudade



Saudade

Email de um leitor do blog, de Manaus.

“ Olá Gabriel,

Quanto tempo hein?! Estava com saudades de mandar emails para você. Senti você um pouco afastado do blog! Imagino que deves estar bastante atarefado. Pra falar a verdade, mando esse email pois uma coisa me preocupa: "O prazo de validade do Gabriel Ferrari".

Sinceramente, fiquei triste em ler isso na matéria que você colocou no blog. Sabe Gabriel, ou seja lá você quem for: Já imaginou quantas pessoas você já ajudou? Já imaginou quantas pessoas sofriam com seus medos, angústias, receios e acabaram por encontrar as pistas necessárias que levariam às respostas que precisavam através de seu blog? Já passou por sua mente que casamentos puderam ser salvos, que o preconceito que existia na mente daqueles que mesmo abominando o preconceito, viviam ele em suas vidas, foi substituído pela firme decisão de lutarem por suas escolhas e seguir adiante?

Bem, se eu fosse alongar as perguntas no email elas não caberiam. Sabe Gabriel, de alguma forma o que Antoine de Saint-Exupéry mesmo colocou em seu livro O pequeno príncipe, cabe ao que quero destacar agora: Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Não encare como uma obrigação manter um blog para milhares de pessoas. Só apenas tenha em mente que essas mesmas pessoas têm suas aspirações, ou às vezes não acreditam mais que a vida pode valer a pena, ou que não sabem lidar com seus sentimentos e desejos mais profundos e por aí vai... É nessa hora que suas palavras vêm nos ajudar!

É meu caro Gabriel, se você se for um dia vai deixar bastante saudade... O mistério da sua identidade ainda deve permanecer, porque você é parte daquilo que os outros são... Você é aquilo que vivencia no dia-a-dia... Você transforma e é transformado por várias pessoas todos os dias... Você é um pouco de mim, um pouco do outro e mais um pouco de você mesmo!

Outro detalhe importante a considerar para que possamos sair desse mundo muito poético é também dizer que sentiremos saudades das fotos deliciosas, desse corpo que não deixa a desejar... Outro detalhe que o Gabriel ensinou e ensina a todos nós é que além de ter um corpo sarado e um pênis atrativo para todos os gostos, um garoto de programa é um ser humano dotado de talento, humildade e acolhimento.

Claro que nem todos são assim, mas cá entre nós... Acredito firmemente nas pessoas que se esforçam para mudar esse mundo corrompido e são pessoas como você que dão essa forcinha a cada um de nós leitores, e fico feliz por muito de nossos emails fazerem parte do seu mural, prova de que você também compartilha de muitas das nossas opiniões.

Quer você vá, ou quer você fique... Saiba que o nosso carinho e reconhecimento a você permanecem os mesmos. ”

Obrigado a você, e obrigado a quem acompanha isso aqui. Tem horas que vocês me dão uma surra que eu acabo ficando sem palavras.

Obrigado.

Gabriel Ferrari.