quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Inferno Vermelho - Parte I

Inferno Vermelho - Parte I

O que vou contar agora para vocês estava torturando minha cabeça por semanas. De repente minha vida inteira tinha virado de cabeça para baixo, sacudida num liquidificador de merda e caos que me arrastou para o inferno do qual eu não consigo fugir.

E não posso mais ficar parado esperando que as coisas se resolvam por um milagre. Eles não sabem de nada e estão mais perdidos do que eu. E pra falar a verdade foda-se, cansei de ficar calado. Tá na hora de jogar a merda no ventilador e contar que porra está acontecendo nessa cidade.

Espero que entendam que estou me arriscando fazendo isso, mas talvez seja a única saída pra dar um fim nisso tudo. Acreditem ou não tem muito mais coisa acontecendo por aí que vocês nem imaginam.

Para mim, tudo começou no final de Dezembro. Vou tentar contar com detalhes o que consigo lembrar. Porque isso talvez ajude a esclarecer os fatos.

Era uma quinta-feira. Despejo o café quente na xícara, sem açúcar ou leite. Preciso dele forte pra despertar. Já é noite e acabei dormindo o dia inteiro. Paro na varanda do meu apartamento na Ondina. O cheiro do café e o barulho do mar fazem ir embora o restinho de preguiça.

O celular vibra no bolso da calça de moletom. A mensagem dizia "Olá, você é o Gabriel Ferrari?". Respondi "Sim, o próprio. O que deseja?". Novamente a mensagem "Poderia me encontrar hoje no motel Del Rio as 22 horas, quarto 325?". Disse o meu valor e ele confirmou. Mais uma noite como qualquer outra. Uma mensagem. Uma pessoa qualquer. Uma alma em busca de companhia, sexo, um momento de liberdade sem julgamento ou culpa.

E sim, eu sou um garoto de programa, e é isso o que eu faço. 

As 22 hs paro o carro na guarita do motel. Baixo o vidro e digo para que quarto estou indo. Minha entrada é liberada depois de um rápido telefonema. Atravesso as ruas internas até parar o carro na garagem dupla do quarto temático, era um daqueles grandes, com piscina, duas vagas na garagem, uma delas já estava ocupada. Entro pela grande porta de madeira, no salão onde fica a piscina o teto de correr está aberto, deixando o céu estrelado à mostra. Uma lua cheia bonita brilhava atrás de uma nuvem. 

Ele me esperava no salão principal, que era uma espécie de boate temática, com uma porta ao fundo que dava para uma salinha de hidromassagem, e duas portas que davam cada uma para uma suíte. Sim, aquele grande quarto de motel tinha dois quartos dentro dele. Um estava fechado, ele me direcionou para o da direita. Entramos e ele muito educado e tranquilo me pediu que eu tirasse toda minha roupa e deitasse na cama. A porta lateral conjugada ao quarto vizinho, também estava fechada. Formando uma parede divisória. 

Normal, só precisaríamos de um quarto mesmo. Ele voltou ao salão e aumentou o som da mini boate, de um jeito exagerado até, mas cada um tem seus fetiches. Voltou para o quarto e fechou a porta, reduzindo bastante o som que vinha de fora. 

- Dessa forma podemos conversar sem ser incomodados. - disse ele, sentando-se em uma cadeira na frente da cama.
Concordei com um aceno de cabeça. Perguntei se não iria tirar a roupa e vir para a cama. Ele disse que ainda não, que só queria me ver nu e sozinho na cama por enquanto. Os fetiches de sempre, sabia. 

Recostei-me nos travesseiros enquanto ele se ajeitava na cadeira. Nessa hora eu pude reparar um pouco a sua aparência. 
Era um cara jovem, mais novo do que eu. Devia ter uns 25 anos. Branco, magro, traços bonitos no rosto. Sem barba. Cabelo liso e bem cortado. Tinha uns movimentos levemente delicados, mas não tão afeminados. E parecia ser um rapaz frágil e tímido. Estava um pouco inquieto, sério demais. Não tinha aquele ar de safadeza no olhar. Ou estava nervoso ou tímido demais para se soltar. 

Então ele começa:
- Desculpa a estranheza do momento, é que eu precisava fazer isso, preciso conversar com alguém. E pelo que percebi com seu blog, você talvez possa me escutar.
- Claro. Podemos conversar sobre o que quiser.
- Obrigado! - Ele agradece meio triste, baixa os olhos como que com vergonha de algo, esfrega as mãos com força, devia estar com frio naquela hora. Olha rapidamente para meu corpo nu, meu pênis, e desvia de novo o olhar - Li seu blog, gostei da forma que você enxerga as coisas. Como conversa com as pessoas. Seu modo de tratar coisas complicadas de um jeito simples e natural. Você parece com um primo meu. 
- Outro narigudo que nem eu? Duvido, ha, ha, ha.. - tentei descontrair.
Ele não sorri. Continua sério e levemente abalado com alguma coisa. 
- Sobre o que quer conversar? Acredite, não vai encontrar outra pessoa com a mente mais aberta do que eu. 
- É engraçado você falar isso, Gabriel. Todos os meus médicos diziam a mesma coisa, mas nenhum conseguiu me entender de verdade.
- Mas será que você se abriu mesmo pra eles? Será que você deixou eles te ajudarem? Por que muita gente espera soluções pra perguntas que ainda não fez. 

Ele se ajeita melhor na cadeira, parece relaxar um pouco mais. 
- Você realmente tem jeito pra coisa. Deve ter conhecido muita gente com problemas nesse trabalho, não é? Escutado muita coisa, além do sexo, claro. 
- Sim. Costumo dizer que conheço as pessoas de um jeito diferente. Entro pela porta dos fundos da caixinha de segredos de cada um. As pessoas muitas vezes se abrem comigo sobre coisas que jamais contariam pra outra pessoa, seus medos, seus desejos, suas vontades reprimidas, suas alegrias e suas frustrações também. É uma conversa sem muros e pré-julgamentos. Um desabafo que fica aqui, entre essas quatro paredes. É a melhor faculdade da vida.
- Então talvez você possa entender como me sinto. E quem sabe me ajude a afastar esses pensamentos da cabeça.

Sento na cama encostado nos travesseiros. Sinto que a conversa será longa, e olhando pro semblante daquele garoto meu lado bom samaritano fala mais alto. 

- Então, o que você precisa desabafar? E fique tranquilo, hoje tô sendo seu amigo.

- É tanta coisa que... na verdade eu nunca contei essas coisas para ninguém. A muitos anos que venho guardando tudo aqui - ele bate a mão fechada no peito - bem no fundo, e isso me sufoca, me sufoca até eu não conseguir respirar e cair no chão do quarto, fico buscando o ar e ele não vem, até conseguir gritar com a cara enfiada num travesseiro, pra ninguém escutar. E aquela dor no peito continua, por dias, semanas, depois vira um vazio no estômago insuportável. E nessa hora só existe um remédio. Um alívio. E quando aquela bomba tranquilizante toma conta do meu corpo, toda a dor vai embora, e uma paz imensa me faz sentir vivo de novo. Me faz parecer que posso ser igual a todo mundo ao meu redor. Eu volto a comer, a dormir, a ir trabalhar, até minhas notas na faculdade melhoram.

Nesse momento percebo que estou na frente de um garoto reprimido, que nesse mundo em que vivemos sofre por ser quem é, por gostar de uma coisa que não pode assumir. Ser gay em alguns seios familiares ainda é um tabu, ainda causa um sofrimento enorme em muitos jovens. Ainda mais nos que são frágeis e não conseguem se impor. E pelo visto parecia que ele estava recorrendo a drogas pra aguentar tudo isso. 

Ele continua:
- Acho que mudei quando eu tinha uns 18 anos. Nessa época eu já sentia que podia ser diferente. Pelas coisas que me interessava na infância e adolescência, pela minha curiosidade. E por um sentimento que existia desde garoto. Como eu te disse, você me lembra um primo meu. Tem os mesmos traços, mesmo cabelo, mesmo sorriso. Desde criança éramos melhores amigos. Morávamos na mesma rua. Nossas mães eram irmãs e estavam sempre juntas. E nós também. Com o tempo eu fui criando um sentimento diferente pelo meu primo. Eu o ajudava quando ficava encrencado. Cuidava dele mesmo ele sendo mais velho dois anos. Fazia tudo por ele. Eu o admirava, e de um jeito exagerado até. Talvez eu pensasse que ele sentisse o mesmo. E sempre que ele arranjava alguma namoradinha eu morria de ciúmes. Brigava com ele por qualquer coisa. Dizia que elas não mereciam ele. E teve vezes que ele zombava de mim, me chamando de mulherzinha, que eu devia tomar jeito de homem. Aquilo me sufocava todas as noites. Odiava quando ele me chamava daquele jeito. 

Eu já tinha escutado estórias parecidas. Amores reprimidos, paixões platônicas, eu até já estava entendendo onde ele queria chegar. Eu achava.

Ele continua - No réveillon daquele mesmo ano, quando eu tinha 18 anos, toda a família foi passar o feriado na casa dos meus avós na ilha. O Gabriel, meu primo, sim, ele também se chamava Gabriel, levou a nova namoradinha dele. Aquilo fez meu sangue ferver ao ver os dois chegando com as malas e sorriso de orelha a orelha. Falando alto e dizendo a todos que estavam apaixonados. Na hora da virada, toda a família comemorava na praia em frente a casa. Muitas outras famílias também tinham montado mesas e cadeiras para assistir ao fogos que a prefeitura preparou. Minutos antes da meia noite eu convenci meu primo a me seguir até uma praia mais afastada, dizendo que uns amigos do colégio estavam fazendo um lual e que a namorada dele já tinha ido antes pra lá. Corremos até a parte deserta da praia e quando vi que não havia mais ninguém por perto, peguei a garrafa de champanhe que tinha levado comigo e sem hesitar bati com ela na cabeça do meu primo. Ele gritou meio rouco, com as pernas bambas, tonto da pancada. Soltei a garrafa no chão e minhas mãos se fecharam no seu pescoço enquanto eu o empurrava para dentro do mar. Tonto e sem forças pra resistir não pôde fazer nada quando seu corpo mergulhou nas primeiras ondas. Minhas mãos coladas no pescoço dele o empurravam para o fundo, sufocando-o e agora afogando-o, sem dar chance alguma para ele respirar..

Nesse momento me remexi na cama, pus os pés no chão, mas ainda não conseguia levantar. Fui vestindo minha cueca devagar. Essa merda de estória já foi longe demais. Seria algum tipo de brincadeira? Ele fechava as mãos com força, imitando o que acabava de contar pra mim. Olhando pro vazio.

- Não sei quanto tempo durou, Gabriel. Quantos minutos se passaram. Foi quando senti o corpo dele mole boiar na água. Finalmente soltei seu pescoço e deixei as ondas levarem seu corpo. Antes ainda pude ver seus olhos arregalados olhando para mim. Afundando. 

Eu congelei na cama. Será mesmo que aquele maluco estava contando aqueles absurdos na minha cara, assim? Eu não conseguia me mover.

- Eu voltei a respirar na hora que os primeiros fogos de artifício estouraram no céu. Aquelas luzes brilhando no escuro, estourando coloridas em cascata, era a coisa mais linda que eu já tinha visto na vida. O barulho do mar, o cheiro, a adrenalina correndo por todo o meu corpo, e aquela paz que eu nunca tinha sentido antes. Aquele alívio. Como se um peso imenso tivesse sido tirado do meu peito. Ele mereceu aquilo. Ele pediu por aquilo. Sai da água e peguei a garrafa de champanhe. Ainda estava intacta. Não havia manchas de sangue, eu não tinha batido tão forte. Voltei para minha família que comemorava olhando para o céu e se abraçando. Ninguém me viu chegar, todos estavam bêbados demais. Limpei a garrafa e a coloquei de volta no balde de gelo. Disse a minha mãe que iria dormir. Ela perguntou se eu tinha visto meu primo e só resmunguei dizendo que ele foi beber com os amigos da ilha. Na manhã seguinte acordamos com pescadores batendo à porta e contando que encontraram meu primo na praia, afogado. Por fim a polícia achou que ele tinha se envolvido em uma briga com traficantes da ilha, e tudo ficou por isso mesmo. Chegaram a prender um deles como culpado até. Mas não sei o que aconteceu depois. E a verdade foi que ninguém soube que eu fui o culpado. Eu fiz aquilo. E por algum motivo eu sabia que iria fazer de novo. E de fato muitos anos depois eu acabei fazendo.

Eu já tinha percebido a gravidade daquilo tudo. Em que merda eu fui me meter. Levantei da cama num pulo e tentei correr para a porta, mas antes de dar o primeiro passo ele se levantou da cadeira na minha frente e sem eu menos esperar apontou o cano de uma arma para meu rosto. 

- O que é isso cara, tá louco? Porque tá fazendo isso tudo, me contando essas coisas? O que eu tenho a ver com isso? - Comecei a gritar nervoso, coração disparado.

- Sente agora nessa cama, por favor. Acho que já deu pra você perceber que qualquer barulho aqui dentro desse quarto dificilmente seria escutado lá fora. - Ele se inclinou até a cama, pegou um dos travesseiros e o colocou na frente do cano da arma. - E desse jeito, até quem estivesse na piscina lá fora não ia perceber nada. Sente-se agora!

Obedeci. A merda é que eu ainda estava de cuecas. Meu celular longe de mim.

O maluco continuou - Como percebeu, você e meu primo tem o mesmo nome, além da mesma aparência...

- Peraê cara, mas meu nome nem é Gabriel de verdade mano, é só meu nome de trabalho. 

- ... e como você se mostrou um bom ouvinte, eu pude tirar tudo isso que estava guardado a anos, e cara, você não imagina o alívio que isso me dá. Claro que depois do meu primo egoísta eu não parei por aí. Eu ainda não acabei minha história. Como eu te disse, essa vontade nunca passa de verdade. Esse vazio, essa fome. E ela só pode ser saciada de um jeito. 

- Você é completamente louco.

- Com fogos de artifício!! Com aquela explosão de adrenalina que acontece quando você mata quem zomba de você, quem não merece o que você pode dar, quem finge gostar de você mas na verdade nem se importa, com os mentirosos, e eu desprezo gente mentirosa. Você me entende, não é, Gabriel? Consegue me entender, eu sei que consegue! Você disse que me entenderia, que não ia me julgar. Consegue entender por que me sinto assim? Porque faço isso? Você sabe porque...

Eu fiquei grudado na cama enquanto ele gritava e sacudia a pistola 380 para todos os lados. Sim, conheço um pouco sobre armas e sei que ela podia disparar a qualquer momento. 

Até que ele para, olha pro chão enquanto recupera o fôlego, respirando rápido. Suado. Olhos no vazio, arregalados. Os cabelos agora desgrenhados. 

Eu pergunto - O que você vai fazer agora? Pra que me chamou aqui? Além de escutar isso... essa coisa que você fez.. eu prometo não falar pra ninguém, cara. Esqueço tudo isso e sigo minha vida. Me deixa ir.

Ele, mais tranquilo, vira para mim e diz - Calma. Eu vou deixar você ir. Vou deixar porque eu quero que você fale pras pessoas, quero que conte minha história. Como você faz no seu blog. Eu só queria que alguém me enxergasse como eu sou de verdade. E que assim, talvez, alguém pudesse me parar. Porque eu vou continuar. Se ninguém me parar, eu vou continuar. E pra isso eu vou deixar um presente pra você, um incentivo, o primeiro de muitos que virão. Nos só estamos começando, Gabriel, só começando. Será que você consegue me parar?

Ele se levanta e abre a porta conjugada do quarto, escancarando as duas portas de madeira que os dividem. É aí que eu me levanto e vejo, que na cama do quarto ao lado, uma cena de horror estava preparada desde o começo. Deitado na cama, o corpo de um homem nu estava ensopado em sangue, dava para ver várias perfurações a faca pelo corpo inteiro, braços, pernas, tronco, as cobertas estavam encharcadas de sangue vermelho escuro, o intestino foi puxado para fora, mas o pior era a cabeça. O rosto parecia ter sido afundado de tantas facadas que levou, estava desfigurado, e uma faca imensa de cozinha estava fincada no meio da face. Uma cena dantesca de um filme de terror. 

Quando fui me virar para olhar mais uma vez nos olhos do monstro que fez aquilo, senti uma forte pancada na cabeça. Minha vista escureceu, meu corpo amoleceu e caiu, senti minha consciência ir se desligando até tudo parar. Só o escuro e o vazio. Mais nada. 

Não sei quanto tempo fiquei assim. Mas lembro até hoje da força do tapa que levei pra acordar. Uma mão firme apertou meu rosto virando para cima. Muita luz, muito barulho. Que dor eu senti. Quando meus olhos conseguiram focar uma imagem à minha frente, quando meus ouvidos pararam de zunir e foram separando os sons, a cena era, eu estava sentado, acho que algemado com os braços para trás, de canto de olho via a cama ensanguentada. Um cara barbudo com um distintivo pendurado no pescoço gritava na minha cara, mas eu só escutei na terceira vez...

- Ô bela adormecida, acorda filha da puta, que merda foi que você fez aqui? E já vou adiantar, cê tá muito fudido, mané...

...

Gabriel Ferrari, 13 de fevereiro de 2020.

Continua...

...

Gabriel Ferrari - 71 992266736
(Fale por mensagem ou whats)


terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Vem verão!

Vem verão!

"Não imaginam o prazer que é estar de volta!"

Ahhh, como eu estava com saudade disso aqui. Esse meu cantinho de idéias e vontades. Fazia tempo que eu fugia dessa coçeirinha gostosa que é a vontade de escrever. Tantos anos desde o começo de tudo, e tantas histórias vividas. São tantas vidas que passaram por mim. Tanta coisa que aprendi, amadureci, muita coisa pra contar. Quase uma década minha gente, é chão.

Mas aqui estou! Talvez para alguns que chegarem aqui agora, não façam a mínima idéia de quem sou, ou porque está lendo este texto. Bom, então vamos lá. Eu sou o Gabriel Ferrari, sou garoto de programa, como deve ter visto. E também tento ser um escritor quando me permito. Um contador de estórias, das minhas estórias. Aqui eu tentava relatar um pouco das coisas que eu vivia sendo quem sou. Minhas experiências. Minhas idéias. E tentava desmitificar um pouco essa alcunha desse meu trabalho. Matar um pouco a curiosidade da galera. E deu muito certo, pois aconteceu muita coisa boa desde então. Mas calma, deixa eu lubrificar os dedos, tirar as teias de aranha da escrivaninha, que logo mais eu bato um papo legal com vocês.

A novidade do momento é: Estou a fim de viajar! Rs ... como assim? Eu explico. Estou a fim de passar uns dias, semanas, em algumas cidades desse meu Brasil. Já fui pra quase todo canto, minha gente, mas sempre coisa rápida. Agora quero ver se passo um tempo maior conhecendo outros ares. Aracaju, Maceió, João Pessoa, Recife, Natal, Brasília, Rio, São Paulo.. pra onde vou meu deus?! Acho que vou precisar da ajuda de vocês rs..

Escrevam nos comentários, me mandem mensagem, whats, me indiquem pra que cidade devo ir. Me chamaaaa!!!

Gabriel Ferrari - 71 992266736


Crença

Crença

Se você quer crer em alguma coisa, ninguém vai te impedir. Você tem o direito de escolher o que fazer da sua vida, como vai respirar, andar, falar, amar, pensar, agir, e crer. Creia no que quiser, tenha a maior fé do mundo no que quiser. Mas não imponha isso como verdade para as outras pessoas. Não queira dizer que eu estou errado na minha falta de crença no que você crê.

Eu tenho todo o direito de crer ou não no que eu quiser. Eu creio em muita coisa, sim. Mas creio do meu jeito, em coisas que eu acredito. Tenho fé, muita fé, mas em mim e na minha vontade. E nas coisas que eu acredito. Me sinto infinitamente feliz e satisfeito em pensar desse jeito, em ser livre. Eu escolho o meu caminho. Eu governo as minhas leis. E eu escolho enxergar as coisas, em querer saber como elas funcionam, em ir fundo na raiz de cada questão. Não me contento com uma simples explicação. Não me contento com um simples "acredite e pronto". Em um simples "foi assim e pronto". 

Gosto de estudar a criação das coisas, do mundo e de nós seres humanos. Pode haver um deus, sim, algo que tenha criado as leis universais. Mas negar a evolução humana e do universo é estupidez nos dias de hoje.

Negar que o universo evoluiu lentamente nesses bilhões de anos é negar a inteligência humana que seu deus, ou algo, nos propiciou. Nós seres humanos não viemos do acaso. Não viemos de um simples "E fez-se a luz". Evoluímos de uma espécie animal através de uma série de seleções naturais. Mutações celulares. Evolução. 

Nós, seres humanos “perfeitos” e sublimes evoluímos até o topo da cadeia alimentar. Alguma espécie sempre acaba fazendo isso. Em qualquer biosfera uma espécie se tornará mais eficiente que as outras. Desenvolvemos cultura, sociedade e crença. 

Evoluímos tanto, que sentimos necessidade de responder a perguntas universais. No começo, a crença fez esse trabalho. Mas as perguntas continuaram vindo. E as respostas não eram suficientes. Evoluímos mais e encontramos na ciência, a consciência de que as coisas não eram como imaginávamos. Agora as respostas estão vindo mais fácil.

Como nós seres humanos nascemos? Basta abrir um livro de biologia de escola e encontrará as respostas. Ou você faltou essa aula? Na mesma internet que encontrou o meu blog, pode pesquisar mais respostas também. Se você é um daqueles que se contenta com 5% da sua capacidade cerebral, tudo bem, você tem o direito. Assim como tem direito de crer no que quiser.

Mas eu não me contento. Eu não quero trair a evolução. Não quero lutar contra o fluxo universal. Não quero parar no tempo.

E se o seu deus existir, então o meu também existirá.

Gabriel Ferrari.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Luiza Sartre (ensaio)

Luiza Sartre

Tel: 71 99414-1016
Fale por whats ou mensagem!

Idade: 20 anos
Altura: 1,64
Peso: 60 kg
Manequim: 38
Cidade: Salvador
Também aceito cartões.* 
Tenho privê!

Site: https://www.elitegirl.com.br/acompanhante/873/luiza-sartre#prettyPhoto

Esta é a modelo que indico aos meus clientes. É também com ela que atendo quando pedem dois acompanhantes, casal.
(Mais fotos no site www.elitegirl.com.br ou na página dela aqui no blog.)

Obs.: Tem novo ensaio dela no cabeçalho do blog, clica lá!

Ensaio Elitegirl






















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