sábado, 26 de dezembro de 2015
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
Não vá, que é barril...
Não vá,
que é barril...
Agora o
papo é muito sério.
Ontem
aconteceu um fato que me deixou muito puto.
Quando
estava saindo do motel, dois carros estavam na minha frente ainda sendo
liberados. Quando de repente de um deles uma garota abre a porta do carona e
sai. Anda até o jardim lateral à portaria e fica. Imaginei que seria uma garota
de programa e que daria um tempo ali até todos os carros saírem para que ela
entrasse no motel de novo, ou estivesse esperando alguém vir busca-la.
O carro
em que ela estava é liberado e chega a minha vez. Quando encosto na portaria e
abaixo o vidro, logo escuto um choro e soluçar bem próximo. Era a menina. As
atendentes da portaria saíram para saber o que acontecia e ela revoltada
começou a explicar.
Em meio
ao choro e raiva ela contou que o cliente estava armado, e dizia que ia dar um
tiro na cara dela se ela não fosse com ele sacar dinheiro.
Bom, de
acordo com o que meu ouvido jornalístico captou no ar, a garota foi atender o
cliente, eles transaram, e no final ele deve ter dito que tinha que ir com ela num
caixa sacar o dinheiro do programa. Ela deve ter se recusado, e então ele disse
que estava armado e que iria dar o tal tiro na cara dela se ela não fosse com
ele. Entraram no carro, talvez ele deve ter dito tudo no carro na saída, não
sei, e quando chegaram na portaria ela aproveitou a chance e saltou do carro.
Ela dizia
que preferiu perder 400 reais do que provavelmente ser roubada, ele levaria seu
celular e sua bolsa, e a abandonaria numa rua deserta qualquer. Sendo que ela podia
realmente levar o tal tiro e perder a vida.
Que belo
filha da puta...
O
desespero da menina... A raiva... A impotência... Impunidade... A fragilidade....
Senti tudo isso junto com ela. O que o ser humano é capaz de fazer. Aliás, de
humano, esse não tem nada. O quanto que as meninas que fazem programa passam no
dia a dia. O tanto de coisa foda que deve acontecer. Não só com as meninas, com
as travestis também. Até os meninos devem ter suas histórias. É muito foda se
fuder na mão de malandro.
Fazer
programas, vender sexo, é um trabalho como qualquer outro. E deveria ser
respeitado como todos os outros. Não estamos fazendo mal a ninguém, roubando
ninguém, matando, corrompendo, não estamos fazendo merda nenhuma errada.
Estamos prestando um serviço, e sendo pagos.
Entregamos
só coisas boas, carinho, atenção, prazer, felicidade, companhia, compreensão, e
o que temos em troca? O preconceito hipócrita da sociedade que sustenta uma
fachada de moralidade falida e ultrapassada. E mesmo assim todos mamam nas
nossas tetas...
O que
aconteceu com a menina, acontece por aí o tempo todo, infelizmente. Foda é ver
que até sexo o povo quer roubar. Imagina a raiva dela, se sentir usada, sem
receber. Quase perder a vida porque um merda não entende que não se caga onde
se come.
Mas
espero que o troco seja dado. O motel tem câmeras, e a placa foi filmada. Rosto
também. Ele pode ter pago com cartão quando o garçom veio. Não importa, tudo
foi filmado e a polícia deve ter sido acionada.
Meninas,
não se calem. Galera, vamos ficar esperta. Explica tudo direitinho ao cliente
antes. Dinheiro na mesa, calcinha no chão! Se sentir que a parada tá estranha,
se manda. Como se diz aqui na Bahia “Não vá, que é barril...”
Gabriel
Ferrari.
...
71
993022506
gabriel.ferrari2011@hotmail.com
Atendo todos
os dias, das 13 às 02 hrs. Não tenho privê. Não atendo número privado. Hotel ou
motel. Caso eu não atenda, mande sms ou whats.
Outros ensaios:
http://gabrielesuaferrari.blogspot.com.br/p/fotos_5.html
Dúvidas:
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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
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